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NEPAL

    Um pequeno país, literalmente, “encravado” entre Índia, Tibete e China. Embora pequeno, tem uma população a rondar os 30 milhões de habitantes. A sua capital é Katmandu.

 

    O Nepal concentra OITO, das catorze montanhas mais altas do MUNDO. Uma delas, o famoso monte Evereste, é a mais alta do mundo, com quase nove mil metros de altura. Com os campos base do Annapurna e do Evereste, é um país para os mais aventureiros, amantes da natureza e do trekking, oferecendo paisagens de cortar a respiração, com os picos das montanhas cobertos de neve. Mas, não só. Acredita-se que foi no Nepal que nasceu Siddharta Gautama, fundador do Budismo. Templos e praças budistas são, por isso, outras das principais atrações no Nepal.

Para além disso, há muito da cultura nepalesa para sentir. As suas “gentes” que depois de cinco minutos de conversa te convidam para jantar…

    Infelizmente, e graças ao turismo em massa, também já há muito “aproveitamento” para com os turistas… é isto que o turismo tem de negativo.

A nossa experiência no Nepal, como se costuma dizer, “soube a pouco”.

    Visto

     Como cidadão português, é necessário obter um visto para o Nepal. O mesmo, pode ser obtido de duas formas. Para quem planeia chegar via aérea, pode tirar o visto “on arrival”. O preço do visto depende da duração. O visto para 15 dias são 25USD, 30 dias são 40USD e, por último, o de 90 dias que custa 100USD.

     Para quem vem por via terrestre, por exemplo, da Índia, precisa, primeiro, de atravessar a fronteira.

     Passa-se o controlo fronteiriço primeiro para sair da Índia e, em seguida, para entrar no Nepal. Ou seja, primeiro, carimbámos o passaporte para sair e, só depois, para entrar. Depois de preencher uns formulários, entregar uma foto tipo passe e pagar, está feito. O custo do visto é o mesmo que chegando via aérea.

    Clima

    O clima no Nepal é tropical e, por ser, montanhoso é muito diversificado. O clima é afetado, principalmente, por duas estações. De Maio a Setembro, é a época das monções, não sendo muito aconselhado viajar nessa altura. A melhor altura para visitar o Nepal é entre os meses de Outubro e Dezembro, onde os dias são secos e trazem muito sol. Entre meados, de Dezembro e, princípios de Janeiro até Março, apesar dos dias serem secos, vem o frio.

    No entanto, esta acaba por ser, também, uma altura em que o Nepal recebe muitos turistas.

    Moeda

     A moeda no Nepal é a rupia nepalesa. 1€, equivale a, sensivelmente, 112 rupias. Pode ver em: https://www.oanda.com/lang/pt/currency/converter/ .

   Não faltam caixas de multibanco pelo país onde, nas quais, não tivemos quaisquer problema. Levantar o máximo possível, para evitar as taxas de levantamento. Existem, também, enumeras casas de câmbio. É preciso, no entanto, encontrar uma que compense. Há muitas agências em que não compensa trocar.

Exemplo de preços no Nepal:

  • Alojamento com baixo orçamento (nosso caso): um alojamento, low-budget no Nepal, anda à volta de 500 e 800NPR.

  • Refeição num restaurante local: 110 a 300NPR.

  • Garrafa de água de 1L: entre 50 a 70NPR.

  • Autocarro: Pokhara – Katmandu (200kms), por exemplo, custou 390NPR.

    Segurança

    Durante as nossas duas semanas de viagem, não nos sentimos inseguros no Nepal. Um país bastante seguro. No entanto, é sempre bom estar atento a algumas situações. As questões ligadas ao turismo, aplicam-se igualmente. Tudo o que seja agências de viagem, tuc-tucs, táxis, hotéis, etc, nos quer enganar, principalmente nos locais mais turísticos.

    Transportes

     No Nepal não há muitas opções de viagem. O país não dispõe de linha ferroviária pelo que, a única opção são autocarros. Desde Vans, a autocarros locais e os chamados autocarros de luxo. É importante referir que, no Nepal, as estradas são MUITO, mas MUITO, más. Não é exagero dizer que, de Lumbini a Pokhara, o caminho é feito por estrada velha. São há volta de 190kms, literalmente, aos saltos. Pelo que, a diferença no autocarro, pouco importa.

     Há bastantes autocarros e bastantes ligações, seja para onde for. Por isso não há com o que se preocupar. Para arranjar lugar, aconselhamos a apanhar o autocarro no local de partida, mas podes, simplesmente, manda-lo parar em qualquer lugar.

    Tuc tucs

    Senão for daqueles que gosta de andar a pé ou que não gosta de andar em autocarros lotados, então talvez o tuc tuc seja o indicado. E o preço depende muito da capacidade de negociação. Para nós, turistas, o preço é sempre superior. Daí, depender, da sua capacidade de negociação.

    Cuidados a ter

    É, evidentemente, necessário ter alguns cuidados antes de viajar para o Nepal… uma consulta do viajante, antes de ir, poderá ser útil. Recomendamos, mais uma vez, a não ir com preocupações em demasia.

Alguns cuidados a ter e que vai ouvir na consulta do viajante:

  • Beber sempre água engarrafada;

  • Comprar sempre fruta com casca e, naturalmente, descascar depois;

  • Carne, peixe, legumes sempre bem cozinhados.

    Onde ir e o que visitar

     O “onde ir e o que visitar” depende sempre MUITO do tempo que se tem. Há sítios que são “must go” e, senão tiver muito tempo, é neles que se deve concentrar.

     Para ver o principal, pensamos que 15 dias sejam suficientes. Para quem pensa em fazer caminhadas, no Annapurna ou no Evereste, talvez um mês seja o ideal.

    Lumbini

    Lumbini é uma localidade na região oeste do Nepal, muito perto da fronteira com a Índia. É famoso por, supostamente, ter sido o local onde nasceu Sidarta Gautama, conhecido como Buddha e fundador do budismo, a 623 a.c.

  Foi declarado como património mundial da UNESCO, em 1997. Neste momento, o local, é utilizado como um centro de peregrinação budista, onde os vestígios arqueológicos associados com o nascimento do Senhor Buda são a característica principal.

     Onde ficar

   Existem muitas possibilidades fora do jardim e algumas dentro. Existe a possibilidade, a qual aconselhamos, de ficar num mosteiro Koreano. O preço são 500 rupias com as 3 principais refeições incluídas.

    O que fazer e visitar

  • Birth place of Buddha:

    Toda a área envolvente do jardim com mosteiros de várias nacionalidades, entre eles: Mosteiro do Mianmar e o da Tailândia.

  • World peace pagoda.

 

    Como chegar

     Se, como nós, atravessar a fronteira entre Índia e Nepal, provavelmente Lumbini vai ser o próximo destino. Há imensos autocarros aquando da sua chegada. Não se esqueça de negociar o preço.

     Para onde ir

     Pokhara, por exemplo, pode ser o seu próximo destino. Existe ainda a possibilidade de ir para Katmandu ou Chitwan.

    Preços

​     Só paga efetivamente para entrar no museu do nascimento do Buddha, que custa 200 rupias. Toda a restante área é livre. Uma boa opção para explorar toda a zona envolvente, é alugar uma bicicleta. O preço anda há volta de 200 rupias.

    Pokhara

    Um pouco mais a norte de Lumbini, Pokhara fica também a oeste do Nepal. Pokhara é muito famoso pela área de conservação do Annapurna. Uma região montanhosa que concentra há volta de 20 picos montanhosos onde, a maior parte, tem acima de 7000m de altura. É, portanto, um destino para os amantes do trekking e da natureza. No entanto, para os mais preguiçosos, é possível ver o topo das montanhas da cidade.

    O que fazer e visitar

  • Saragkot ou World peace pagoda;

  • Fazer um trekking pela área de conservação do Annapurna;

  • Museu em homenagem aos alpinistas do Annapurna;

  • Devi’s fall;

  • Passeio de barco pelo Fewa Lake.

    Onde ficar

     Perto do Fewa Lake, a zona mais turística e mais tranquila de Pokhara. Nós ficámos no Home Swiss Hotel e aconselhamos. Pagámos 800NPR. Da varanda tem-se um vista incrível das montanhas.

    Como chegar

    Sempre de autocarro, é possível chegar da fronteira, de Lumbini ou de Katmandu.

    Para onde ir

    Depende do trajecto. Se começou em Pokhara talvez o próximo destino seja Katmandu. Se começou em Katmandu talvez o destino seja Lumbini ou o regresso à Índia.

     Katmandu

     A capital do Nepal fica no este/centro do país. É uma cidade bastante conhecida pelas suas praças e pelos templos budistas. No entanto, a cidade encontra-se ainda a recuperar de um forte terramoto que ocorreu em 2015. Ainda há muitas marcas de destruição. Essa destruição é, principalmente, visível nas praças. São elas: Durbar Square, no centro de Katmandu, Patan, que fica a, sensivelmente, 5 kms do centro e, Bhaktapur, 14 kms a leste da capital. Se até 2008, altura que o Nepal passou de Monarquia a República, estas praças eram a “casa” do poder Real, desde então, passaram a ser apenas atrações turísticas.

Outro acontecimento famoso em Katmandu é, tal como em Varanasi na Índia, as cremações que acontecem no templo de Pashupatinath. Neste caso, o rio sagrado, é o de Bagmati que, passa por dentro do mesmo templo e que serve para as cremações.

     O que fazer e visitar

  • Durbar Square em Katmandu, Bhaktapur e Patan;

  • Templo de Pashupatinath;

  • Monkey temple;

  • Boudha stupa;

  • Ruas de Thamel.

     Onde ficar

     A maior parte dos turistas opta por ficar na famosa rua do Thamel. Nós ficámos mais afastados da confusão, no Papaya House. Num lugar tranquilo, com boas condições e a internet era rápida.

     Como chegar

    Seja da fronteira, de Lumbini, Pokhara ou até mesmo de Chitwan, só é possível chegar de autocarro.

    Para onde ir

    Pokhara, Chitwan, ou Lumbini, podem ser o seu próximo destino.

    Preços

     Efetivamente, em todas as praças e o local das cremações, o custo é de 1000 rupias.        No entanto, é possível entrar sem pagar, pelo menos na Durbar Square e no templo de Pashupatinath. Falamos por experiência própria, claro.

     O Boudha Stupa é livre. E o templo dos macacos a entrada são 200 rupias.

    Segurança

    Durante as nossas duas semanas de viagem, não nos sentimos inseguros no Nepal. Um país bastante seguro. No entanto, é sempre bom estar atento a algumas situações. As questões ligadas ao turismo, aplicam-se igualmente. Tudo o que seja agências de viagem, tuc-tucs, táxis, hotéis, etc, nos quer enganar, principalmente nos locais mais turísticos.

    Alonjamento

     Pela nossa experiência, o contrário, por exemplo, da Índia, é fácil arranjar um quarto, low-budget, entre 500 a 800NPR, no booking.

   No entanto e, dependendo do tipo de viajante, talvez seja possível arranjar por menos. Por exemplo, se 1 ou 2€ fizerem diferença, o melhor é quando chegar ao destino procurar por alojamento. E não esquecer, claro, de negociar sempre. Dá trabalho, mas compensa!

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